DA JANELA DA SAUDADE

Não quero saber de sono

embora ao abandono

pela justiça divina

e por quem me abandonou

no momento em que o sol brilhou

eu então abro a cortina

da janela da saudade

uma nesga de liberdade

sinto em meu pensamento

ao tecer de mais um poema

sinto saudades de Iracema

peito cheio de um sentimento

de José de Alencar

hoje eu quero alencar

num beijo gosto de flor

ao fechar este poema

pensando na morena

ao desabrochar do amor!

escrito as 14:26 hrs., de 18/06/2021 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 18/06/2021
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