A MORTE DO POETA

Não chorem,orem, lamentos são em vão.

O poetinha não morreu, não findou,

Elevou-se somente à uma nova dimensão,

Mas deixa seus poemas a quem ficou;

impregnados de perfumes de flores;

escritos infindos, com muita paixão;

para seus caros amigos e seus amores;

deixa tambem uma sonora e cândida canção;

para o único amor que há muito feneceu;

e seu esperançoso e tímido coração;

batidas a pulsar no peito de uma criança;

tambem deixa seus órgãos para doação;

para que renasçam esperadas esperanças;

n'almas dos carentes desta linda Nação.