Epístola à minha borboleta
Seus olhos fúlgidos como as estrelas
Resplandece minh'alma obscura,
Me dadivastes com asas
Para um esplêndido voo com bravura
Extraístes as névoas de meu interior
Que estivera deteriorando em tormento
Irradiando o presente com amor,
Como um novo nascimento
Seus braços plenos de ternura
Atrairdes a um enlace de amor,
Salvando-me da arrebatada loucura
De minha abstinência pela dor.