Epístola à minha borboleta

Seus olhos fúlgidos como as estrelas

Resplandece minh'alma obscura,

Me dadivastes com asas

Para um esplêndido voo com bravura

Extraístes as névoas de meu interior

Que estivera deteriorando em tormento

Irradiando o presente com amor,

Como um novo nascimento

Seus braços plenos de ternura

Atrairdes a um enlace de amor,

Salvando-me da arrebatada loucura

De minha abstinência pela dor.

Mikaela Ferreira
Enviado por Mikaela Ferreira em 12/06/2021
Código do texto: T7277296
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