MEU OLHOS

dos olhos meus que nasce a chuva ,oh doce angustia, que de meu peito nasce dores

do intimo em mim que ah a solidão, tão triste, imovel e tangivel que cria as nascentes

dos rios e cachoeiras.

tão triste é o andarilho dessa vastidão , tão sereno e apaziguado é teu coração que busca

incansavelmente o teu prometido

por que negastes isso, por que tao distante.

perambulando por essas vielas velhos e maribundos, olhos chuvosos e adepresssivos

voz mança e melancolica.

teu fardo pago com melancolia, teus demonios em tua alcova, caminha perante a chuva esconda teu semblante

o quao distante estas oquao longe se esconde, cade a alegria ? os outros que perecem em tal busca

onde esta tu ? cade o despertar de meu intimo? pesonhentos moribundos em cada esquina

cade a alefgria deste mundo, cade a luz? onde se esconde tal energia onde esta tal euforia

pq chuva tão fria tão sozinha.

a noite que proclama a escuridão, convidativa solidão, os olhares que derraman a pobreza de dentro,

como ser algo alem de um fardo pesado, cheio de magoas sem ti aqui,

não me pergunte a causa, não olhe em meus olhos e me pergunte por que convidativo é a tristeza

que neles habita.

cnunes
Enviado por cnunes em 10/06/2021
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