Versos Insones

Ao som da madrugada,

componho versos insones,

ora inspirados pela pessoa amada,

ora sentidos por quem me consome...

Cercada na encruzilhada,

me guio por qual sentimento?

Do amor, à distância condenada,

do desejo, inerte ao pensamento?

Quisera eu ser muitas,

me desdobrando por inteiro,

porém sou fraca, única

e me entrego ao devaneio.

Quem, por ventura, me iluminar

que tragas logo seu veredicto,

dubiamente a versejar,

não sou mais nada que um ser perdido.

Vânia Sousa
Enviado por Vânia Sousa em 17/11/2005
Reeditado em 05/07/2018
Código do texto: T72741
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