Surpreenda-me,
deambulando ao lado de um corpo,
que não, o meu;
Nele, com o teu, o novo,
atado em mãos;
Mas, de coraões ausentes!
Surpreenda-me,
dizendo a este corpo,
inóspito de teu querer
que nunca, de outro
um dia, fostes;
e que nem ao meu...,
tua boca foi e beijou!
Surpreenda-me,
sorvendo vinho barato
que comigo, nunca tomou;
Que comigo, nem ao menos
uma gota sonsa,
secando degustou!
Surpreenda-me,
Dizendo a todos
que não estou ficando louco;
Que tudo que disse,fiz insinuar,
com a força de meu querer
e quando nele,
mencionei sempre você,
foram e são, apenas devaneios meus!
Surpreenda-me,
se conseguir!
Mas não minta,
nem a você mesma,
por favor;
E por enquanto,
se quiseres receba,
estas flores que te dou!!