DOCE BREU
Aos olhos fechados...
E beijos molhados...
Seu tato se vai.
Em doce breu eu indago...
Me surpreenderá?
O jeito que beijas...
Me faria escrever...
Trocentos poemas.
Pelo quanto me tocas...
Eu vivo o agora...
Sem nenhum dilema.
Na crença que o amor não existe...
O meu corpo é ateu.
Não abro os meus olhos...
Nem ligues a luz...
No mais doce breu.