Teia
Míope no amor
vi grudar-se a mim
uma craca no casco
Somos naus
presos às intempéries
de cada estação
Digo que vejo diferente
e o que percebo é sutil
delicado, complexo
instigante como teia
Perecer em seus fios
ou neles deitar
É a visão que tenho
E o que agora há