Purgatório
Sobre a escrivaninha o purgatório do poema,
Doem os cabelos brancos, metálicos, o desejo
Ingênuo guardado por décadas, na gaveta,
A exaustão e mais forte no corpo pálido.
Mas a felicidade ali esta, observadora,
Esperando meus pensamentos
chegarem
silenciosamente macios.