VOU TE AMAR - PERTO DO MAR
Vens, vens meu lenço saudável,
Eu não posso viver sem teu amor,
Que rasga com força deplorável,
Partindo sem reflexo e sem dor.
Eu não vou cansar de te procurar,
Nem que se propague minha voz,
Na negreja do mar vou te encontrar,
Nem que seja como um albatroz.
Não posso te perder nas sombras,
Nem que as estrelas não brilhem,
Navegarei no mar e nas duras ondas,
Saber se é profundo como dizem.
Já te procurei e não te encontrei,
Gritei o teu nome nos ecos da noite,
Vibrante e muito tristonho, chorei,
Ao perceber que tudo estava distante.
O mar lambe as areias brancas da praia,
Batendo nas ondas com bastante rumor,
Olho pelas laterais e parece uma arraia,
Na faixa do mar escuro saio com temor.
É madrugada fria e muito ventilada,
Aonde está a minha perfumada flor?
No rebate acústico do mar vens açoitada,
Assombrando o meu coração com horror.
Os ruídos d’águas me fazem perdição,
Molhando os meus pés e minhas mãos,
Ando e não vejo as tuas pegadas no chão,
Com tanta aflição dói demais o coração.
Repercute no vácuo o teu belo nome,
Na repetição dos sons vou gritando,
Nos confins do mar sairá voz sublime,
Notícia feliz que vou mergulhar amando.
Pois tua alma foi sempre o meu viver,
Com feição macia, branda, leve e lisa,
Na escuridão da noite não vou te perder,
Vou navegando entre o mar e a brisa.
Até um dia encontrar a doce enamorada
Das rimas e versos que vagueiam no mar,
Daqueles beijos e máculas serás lembrada,
Da meiguice em toda a vida, eu vou te dar.
Vens, vens meu lenço saudável,
Eu não posso viver sem teu amor,
Que rasga com força deplorável,
Partindo sem reflexo e sem dor.
Eu não vou cansar de te procurar,
Nem que se propague minha voz,
Na negreja do mar vou te encontrar,
Nem que seja como um albatroz.
Não posso te perder nas sombras,
Nem que as estrelas não brilhem,
Navegarei no mar e nas duras ondas,
Saber se é profundo como dizem.
Já te procurei e não te encontrei,
Gritei o teu nome nos ecos da noite,
Vibrante e muito tristonho, chorei,
Ao perceber que tudo estava distante.
O mar lambe as areias brancas da praia,
Batendo nas ondas com bastante rumor,
Olho pelas laterais e parece uma arraia,
Na faixa do mar escuro saio com temor.
É madrugada fria e muito ventilada,
Aonde está a minha perfumada flor?
No rebate acústico do mar vens açoitada,
Assombrando o meu coração com horror.
Os ruídos d’águas me fazem perdição,
Molhando os meus pés e minhas mãos,
Ando e não vejo as tuas pegadas no chão,
Com tanta aflição dói demais o coração.
Repercute no vácuo o teu belo nome,
Na repetição dos sons vou gritando,
Nos confins do mar sairá voz sublime,
Notícia feliz que vou mergulhar amando.
Pois tua alma foi sempre o meu viver,
Com feição macia, branda, leve e lisa,
Na escuridão da noite não vou te perder,
Vou navegando entre o mar e a brisa.
Até um dia encontrar a doce enamorada
Das rimas e versos que vagueiam no mar,
Daqueles beijos e máculas serás lembrada,
Da meiguice em toda a vida, eu vou te dar.