Minha poesia está no vinho

In vino veritas, eu peço uma taça de vinho
Eu me arrependo e peço logo uma garrafa
Eu vejo uma garota, ela é a Mulher da minha vida
Eu encaro seus olhos que brilham, há uma linda combinação com seu sorriso

In vino veritas, ela sempre deixou claro que não me ama mais
Ela jamais recusaria uma taça de vinho
Ela ama flashbacks, sentir-se em outros tempos e estar protegida num abraço
Ela me domina com seus olhos puxados, os olhos que sempre me deixam em câmera lenta

In vino veritas, nós sempre encaramos o por acaso
Nós nos conhecemos assim
Nós sempre fizemos poesias
Nós fizemos amor esta noite, uma noite qualquer, mas especial por estarmos lá um com o outro

In vino veritas, eu a amo
Ela, em um momento de clímax, disse que jamais deixou de me amar
Nós sempre tivemos uma grande conexão
Eu, ela, nós sempre somos poesia, nós nos amamos, fazemos amor e fazemos poesias

In vino veritas, a vida, o amor, os toques, sentimentos, a respiração ofegante
Os corpos se tocando, os beijos molhados, os cheiros, seus cabelos longos
Meus cabelos grandes, nossa troca de olhares, sua pele macia, seu sorriso, sua voz
Tudo, tudo isso, é poesia

In vino veritas, à Mulher da minha vida, dedico minhas poesias
No seu amor, no meu amor, no nosso amor
Que traz poesias
Que faz eu amar, que faz eu viver, que faz eu ser poesia