TEU VÉU, TEU EU, TEU AR
Quando tento não pensar em nada
Só me vem teu olhar magnético.
Como imantado sigo calmo,
Imploro piedade
Por tão tonto me deixar ser.
Cala-te e observa como bobo fico
Se logo verifico
Que comigo teu amor está.
Sou quem desperta
Tua loucura esperta,
Tua frondosa roseira,
O teu véu, teu eu,
Teu ar.
Beija-me a boca
E se permite vir a ser louca.
Para embriagada nesse leito
Entregar-se às minhas cobiças juvenis.
C.A.D S.T.C