As imponderações dos sonhos recordados nas intuições do presente.
A vida é apenas um tempo na incandescência da alma, brilhando no peito a magnitude da existência, os sonhos são palavras infindáveis as recordações.
Sendo cada instante relatos apodícticos ao substrato da nossa essência, deste modo, sou a reprodução de copias mitocondrias ao futuro dos sonhos.
Se você compreendesse as recordações das emoções, em cada trilho o brilho das canções.
Posso lhe dizer o verdadeiro propósito, a única finalidade o desejo intuitivo do sentimento perdido em nossas ilusões.
Ponderações idiossincráticas do mundo idílico ao vosso coração, você é a minha imaginação.
Sabe qual é a destinação do meu ser, a dialética substantiva ao vosso mundo apofântico, você é o brilho dos meus olhos.
Quanto a mim sou o vosso fundamento, a vossa rede protetora, a contemplação do vosso encanto.
Sou o vosso caminho hermenêutico, a luz dos seus olhos, o substrato do vosso ser, sou seu espírito exegético.
O que é importante a luta constante na destruição das Filosofias polimatheicas na construção dos mundos epistêmicos.
Não quero perder o brilho das estrelas, no entanto, preciso superar a solidão das madrugadas destruindo as incompreensões ao topo de um olhar distante.
O vosso substrato, é uma partícula de ouro, retratada como pétalas idiossincráticas presas em minhas emoções.
Sinto o desejo perdido, porém, não esquecido em vossa dignificação, um paraíso apolínio a minha alma aquecida.
Não consegui sonhar o ideal dos meus desejos assertóricos, todavia, pude viver parte da substancialidade, o passado está dentro da minha mente incluindo a vossa presença.
A vida sempre foi melhor que a imaginação, tive cuidado com a minha pessoa, era o meu jeito para poder vencer, como referência apenas o azul do infinito.
As vezes os meus olhos enchiam de lágrimas quando procurava a esperança, o sinal da predestinação, um rapaz com cabelos longos despenteados, procurando entender a razão logocêntrica.
Deste modo, desejava apenas estudar Filosofia para entender o sujeito subjetivo.
Estão neste momento, entre curvas e trovões não era possível encontrar a resposta correta.
Perguntava a seu respeito, escutava apenas o silêncio da vossa imagem, sabia que o seu coração encantava, porém, a vossa pessoa desconhecia as minhas proposições.
Quem sou o que tenho em meu habitat, apenas a linguagem formulada por mim, descobrindo o soluço das lágrimas.
Tive que inventar uma nova canção para despertar a velha paixão, o tempo era outro, entretanto, um grande sonho, os portões abriram quando as paredes foram fechadas.
Desejava despertar em ti os meus desejos, queria ser apenas a incandescência dos vossos olhos, a doçura do seu sorriso, no entanto, estava distante da sua vontade.
A minha inexaurível ontologia, desejava lhe mostrar o canto da minha voz perdida no eco da sua ternura.
O meu mundo não era a distração da vossa ideologia, a minha pessoa tão somente a compreensão hermenêutica da Filosofia apolínea.
Queria sentir o cheiro do vosso perfume, ser o seu inefável encantamento, a sua indelével escolha, a contemplação do vosso sonho, você poderia ser o meu templo sagrado.
Assim sendo, teria em mãos o paraíso desejado.
Você sempre foi o esplendor da minha existência, a luz do meu cérebro, o brilho da minha complacência.
Quanto a minha pessoa o resplendor da sua eternidade, a sua felicidade dignificada.
Queria que você entendesse a doçura das minhas palavras, a ternura dos meus lábios, você poderia ser o encantamento da minha alma.
Em referência a minha pessoa, seria o vosso mundo encantado, você compreenderia quem sou, entendendo o meu passado, o mundo construído por mim, onde estou e qual é o meu verdadeiro destino.
Por que tive que ser o que sou.
Então você seria a substancialidade da minha alma, todavia, tudo é temporário a única eternidade é o tempo.
Edjar Dias de Vasconcelos.