Desatados, nós!
Candelabros de sois
Reluz teus farois
E tua boca miúda
Que minha boca carnuda
Anseia beijar.
Lábios de nós
Desatam meus atos
De amarras sem fim
Me queimam em beijos
Inteiros em mim
Olhos sem par
Queimam meu corpo
Com quentes faíscas
Me fisgam em iscas
A dilacerar.