Próprio Amor

Amor é desfrutar do olhar puro,

da beleza pura do amor que em ti transborda,

do leve sorriso deliciável lendo versos deliciáveis,

imaginando o mundo inteiro ao mentar.

Quem sabe uma dança?

E uma taça para embriagar do tinto,

brindar o displicente acaso, 

e contar estrelas de olhos fechados,

no seu amplo universo…

Quem sabe um outro amor?

Sendo o desejo uma alma ardente sem pudor,

inocente tanto quanto o bom dia exausto,

e as tantas belas que passaram pelo jardim, 

que tantos arrancaram em sinônimo de futura dor.

Meu amor, o mesmo que seu amor,

reciprocidade vitalícia do próprio amor,

que devore cada resquício de carência,

engula em sinônimo de amor único,

após, quem sabe, o amo-te.

Otávio M Alves
Enviado por Otávio M Alves em 23/05/2021
Reeditado em 23/05/2021
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