Templo do Amor
O olhar cai no rio do paraíso
Quando as vozes emudecem
A colcha do silencio se estende
A lua é o suave abajur
No canto da alma.
Nas águas do rio o princípio lilás
As aves apenas sentem o vento
E negociam o aconchego da noite
Abraçando o alivio do vazio.
No templo do amor cultiva-se um perfume
As mãos recebem o aroma benfazejo
E o corpo recebe a paz e contempla
Finalmente iluminada a razão floresce
Preciosa cognição de estar em Poesia.