A CHUVA FINA
A chuva fina que cai, um olhar triste atrai.
Um peito aberto ela toca, um coração em prantos desperta.
Na mente um pensar confuso, nas mãos a insegurança.
Reflito sobre a razão em meio à emoção,
Paro, olho e idealizo,
Sonho espero, suporto,
Traço linhas tremula em meu castelo de fantasias,
Pinto um arco íris sem cores, em meu jardim cinzento.
Não vejo um oásis em meu deserto solitário,
Alvejo minha alma ferida, pelas estradas da vida,
No amargo de minha ilusão.
A insistência de gotas cristalinas,
Da chuva fina que cai, penetra todo o meu ser.
No colorido bailar então da natureza,
Bate-me a sutileza de tudo perceber.
E a chuva fina que cai é não mais que um simples ciclo vital,
Da boa mãe natureza.