BRILHO
O poeta, quando se inspira, vê o brilho do sol nos seus olhos;
E a musa inspiradora vem de encontro, com os olhos sorrindo,
E, no meio do caminho, não há uma pedra para impedir o encontro dos dois,
Amor esse que, sendo platônico ou não, vai ser aqui explorado, versado...
A mais bela donzela, com seus olhos sorrindo, dirige-se ao poeta, ofegante,
E o poeta simplesmente a escuta, vidrando seus olhos nela, não deixando escapar cada detalhe,
Admirando a beleza que, junto ao brilho do sol, expande-se cada vez mais,
E chegando cada vez mais perto, este se derrete, como nunca acontecera-lhe na vida...
O poeta, gentil, recorre às várias palavras, aos mais belos adjetivos para poder exaltá-la,
Para poder fazê-la também morrer de amores por ti, e magicamente fazê-la lembrar de ti,
Em todas as horas do dia, em todos os momentos, todas as vezes...
Pois somente assim compartilhariam do mesmo amor...
A musa, bela, e de uma certa forma cativante, é cheia de si, mulher forte e poderosa!
O poeta, audaz, sabe decifrar cada movimento, cada ação e cada pensamento desta incrível mulher!
Ele sabe que vai ter que ser audacioso em seu poema, usar bem cada palavra, cada vírgula,
Para conquistar a bela musa, que outrora a encontrou em seu caminho, com os olhos sorrindo...