AMOR É UM SONHO
Já não há mais tempo de viver
Agora é tempo de morrer
O que houve entre nós...
Nada pode mais acender
Somos este escurecer de cinzas
A solidão o fechar das cortinas
O destino tem suas curvas e sinas
Acabou não consigo ver muita fuligem
Tudo é escura nesta noite de neblina
Se foi de onde chegou sua esquina
Somos antípodas e não me fale nada
Pois são mais convincentes seu silencio que suas palavras...
O tempo é tão passageiro quanto eu
Só que eu fui mais ligeiro que ele
Passei a perna nele sem dizer
Pra onde fui...Ele que se lasque
Tentando me encontrar...
Esquecimento são experimentos
Que são feitos entre seres
Seja com químicas físicas sexuais
Ou até mesmo por quimeras astrais
Tudo se desdobra quando não há amor
Flui-se o amor para que seja inflamado...
Pois que só ele se inflama sem ferir a quem ateia fogo
E tudo é quase nada daquilo que nunca existiu
São sobras que os pombos das praças absorvem
São degraus que nunca existiram que sempre tropecei
Baterei nesta porta sempre sonhando
Com o que de sonho se tornará a realidade da qual nunca acordei...