FRÁGIL SAUDADE

Como é doce amar e não ser amado

Sentir a cruel sensação do dissabor

Do perdido entardecer, dos momentos cancelados

De todos os frágeis planos, de todo aquele falso amor

Hoje não é minha a tua constante indignação

E quão isso já bastaria

Carrego o teu desprezo, a tua ingratidão

mas confesso que tudo outra vez, não mais faria

Te dei um muito da minha companhia

Um pouco do meu cansado coração

Mas a ti não basta essa minhas ninharias

O que queres, não se compra com emoção

Mas não me queixo, o que sabes sobre a vida ?

Talvez também não tenho muito a te explicar

Saibas, o tempo cuidou das feridas

Agora conto o que passou...

Pra te mostra que não consegui me derrotar