MEU OÁSIS

No meio dos descontentamentos,

Das infindáveis dores emocionais,

Como a água doce e pura no deserto,

Surgiu você, meu acalento.

E o peso insuportável de viver,

Pareceu tão leve feito pluma,

Tão irradiante quanto luz do sol no inverno,

tão suave quanto a brisa do mar ao anoitecer.

Minha beldade, mulher imponente,

Corpo de curvas sedutoras,

Mistura do sagrado com o profano,

Às vezes apenas uma menina inocente.

Sob o meu julgo, meu olhar,

Tu és tão linda e tão perfeita,

Tão misteriosa e tão tranqüila,

quanto a noite de luar.

E tal como um adormecido vulcão,

Você parece calma e serena,

Mas aí de quem ousar,

Machucar teu coração!

E como nas profundezas do mar,

Nas infinitas estrelas do universo,

Há neste corpo, nesta alma,

Alguns mistérios para explorar.

Menina de alma pura e inspiradora,

de fartos sorrisos inebriantes,

de olhar doce e gênio complicado,

provocante de paixão devastadora.

Guardo na lembrança teu doce ósculo,

Assim como guardas o teu pudor,

Sacia toda a minha sede de te amar,

Assim como te opões ao se entregar.

Ivan Lopes, 05/07/2021