MEU COLIBRI
Sujeito carente
de palavras doces
voei
saí do prumo
perdi o rumo
esqueci quem sou
o que eu buscava
não soube dizer
de olhar terno
sorrateiro e profundo
vasculhou meu mundo
desvendou meus segredos
meu medo de amar
Seu toque leve
roçou os meus lábios
Ressecou minha boca
Me tirou do chão
Ignorei a razão
e sem rodeios
esqueci o receio
me deixei te amar
seu jeito menino
moleque travesso
Me virou do avesso
Me fez encantada
sua forma de amar
suor compulsivo
escorreu no meu rosto
encontrou os meu lábios
ainda sinto seu gosto
quando lembro de ti
saudade demais
meu colibri
que outra flor foi sugar.