MEU COLIBRI

Sujeito carente

de palavras doces

voei

saí do prumo

perdi o rumo

esqueci quem sou

o que eu buscava

não soube dizer

de olhar terno

sorrateiro e profundo

vasculhou meu mundo

desvendou meus segredos

meu medo de amar

Seu toque leve

roçou os meus lábios

Ressecou minha boca

Me tirou do chão

Ignorei a razão

e sem rodeios

esqueci o receio

me deixei te amar

seu jeito menino

moleque travesso

Me virou do avesso

Me fez encantada

sua forma de amar

suor compulsivo

escorreu no meu rosto

encontrou os meu lábios

ainda sinto seu gosto

quando lembro de ti

saudade demais

meu colibri

que outra flor foi sugar.

Linda amaral
Enviado por Linda amaral em 05/05/2021
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