O encantamento da vossa doçura.
Tenho pressa para viver, pelo fato que tudo acaba rapidamente, a existência dura muito pouco, entretanto, quando você aproximar da minha pessoa, me abrace devagar, quero ter tempo para te sentir e poder lhe amar.
Você sentirá o encantamento que tenho pela sua pessoa, a face do seu rosto será o brilho dos meus olhos, a grandeza da vossa magnitude.
Quando olhar e ver o seu indelével sorriso, quero tocar em seus lábios para saborear o gosto do vosso sabor, mulher dignificada.
Você entenderá a incandescência das minhas palavras, melhor viver que pensar, contemplar a sua exuberância, inefável ternura, revelando a vossa pessoa a sapiência da minha existência.
Então compreenderá a hermenêutica, o côngruo entendimento, qual foi o trilho por mim percorrido, com efeito, perceberá como foi construído o meu coração.
Direi a ti as sombras da imaginação lhe contarei os meus segredos, sem olvidar nossos sonhos, você vai perceber como foi elaborada a minha cognição.
Com efeito, vou lhe revelar que não sou deste mundo, muito menos de outro lugar, entenderá que sou apenas apolíneo, com os pés para poder voar sobre as nuvens.
Sendo você o vento condutor dos meus desejos, sem exinanir a nossa destinação.
O meu sonho entender a cor do sol, o brilho do infinito colorido, falarei ao seu esplendor das palavras não construídas, tudo o que desejarei ter o vosso encantamento.
Você sentirá o soluço seráfico da minha alma, então lhe darei um beijo no coração, você apaixonará pela solicitude do meu sentimento, neste instante nascerá como substância o vosso afeto.
Tocarei o meu sorriso em seus lábios, a doçura da sua ternura produzirá a mais bela canção, sentirá a sensibilidade da minha contemplação.
Não terei palavras apenas o meu olhar peremptório, falarei da esperança dos meus sonhos, a encantada exuberância propondo lhe sentimento como produção complacente.
Neste instante você perceberá a grandeza da minha alma, o fundamento do meu substrato, darei a ti o sorriso do encanto.
Sentirá a mais profunda sapiência mimetizada em nossas emoções.
Edjar Dias de Vasconcelos.