QUANDO O AMOR ACABA
Será que morreu de tédio,
ficou sem remédio,
sem riso ficou sério,
de prolixo à estéril?
Será que foi ameno,
ou dolorido veneno,
foi lá no duodeno,
de jeito sereno?
Quando acaba some,
te deixa sem fome,
mancha o nome,
o coração come?
Será que fica o vazio,
dá aquele arrepio,
num se dá um pio,
a cor fugiu?
Só quando repara,
nossa! - essa tua cara,
vai chorar? - para!,
isso não é coisa rara...
Aprende a dar adeus
aos sentimentos teus,
reza, amigo, à Zeus,
você já sabe, perdeu...