Águas passadas
Eu deveria ficar cego para os pecados?
O quão cego o amor deve ser?
Não sabia que te entregando meu coração,
O meu sangue deveria arrefecer.
Abaixo das pétalas de todas as rosas, ficam os espinhos.
Mas, a beleza deveria me anestesiar ao me ferir.
Ainda assim, eu sinto uma pontada em meu peito,
Um espinho grande como um punhal melindra a mim.
O amor, da graça a desgraça.
Um vento sopra e pétalas voam.
No espaço oco em meu peito,
Palavras sutis ecoam.
O passado parece um bom lugar para fugir,
Mas, de qualquer forma voltaríamos aqui.
As lágrimas já são águas passadas,
Um rio de águas que não devem ser represadas.