Cotejo
Hoje eu a cotejei a uma borboleta
Pois com suas passadas leves
E trajada de um chemise azul e sandálias pretas
O vento tentava te decolar
Imaginei-a voando sobre meu lar
E depois pousada no labelo de uma flor
A capturar seus pólens
E depois o néctar coletar
Seus cabelos levantaram voo
A se jogar à corrente de maresia
E bêbedo de cheiro do mar
Eu te caçaria
Logo, te libertaria
A te deixar voar para as montanhas
E somente o pó de suas asas eu teria
Para empoeirar-me de ti