Um raio na tempestade
Meus cabelos dançam com a sinfonia do vento,
As rodas de teu carro veloz,
As somas de teus beijos sedentos,
Atroz]
E no pôr-do-sol a aurora do dia,
As cores que trazes em teus olhos,
A maneira que tu sorria...
A imagem de teu traços mórbidos...
Talvez algo na estrada,
Os pinheiros altos e sua solidão,
Das lembranças e memorias ávidas,
O sangue, a pulsação.
O destino me desfez de teus lábios,
E petrificou a imagem do adeus,
E das imagens a voz dos sábios,
Que teceram o inferno de Deus.
Mas se você quisesse ficar,
Certamente eu que partiria!
A linguagem os verbos, amar,
Eu juro que não sabia.
Mas o rouxinol te espera a frete,
Segue os sons da revoada,
Nunca foi sobre a gente,
Mas também nunca foi sobre nada.
-delírios de alguém que esqueceu o amor.