Silencio...
Houve a chance, e você se calou...
E ao fazê-lo, “tudo disse”...
Sorriu me beijou, mas calou-se...
E eu ansiosa, esperando...
Fingindo que não sonhei ouvir de você,
As doces palavras que mudariam tudo...
Tudo bem. Esquece. Foi besteira minha.
Vejo que a adolescente absolutamente impulsiva,
Continua bem viva, dentro de mim...
O que eu esperava afinal?
Que você me tomasse em seus braços,
E olhando-me nos olhos, dissesse: “Eu te amo?”
Você teve tantas chances de fazê-lo...
Eu sempre estive aqui disponível,
A esperar e esperar...
Mas hoje a espera terminou.
Teu silencio foi eloqüente...
Libertou-me e mostrou tanta coisa...
Você deseja e eu amo,
Você se esconde e eu demonstro,
Eu sou toda emoção, você é razão
Eu sou palavras e você ...
“É silencio...”
*poema resgatado dos meus cadernos de adolescente