O TEMPO PASSA
Do alto daquela janela,
um adeus foi acenado,
não com um nunca mais,
mas com "toda sorte de beijos...",
que a fez feliz levitar,
por todas as juras de amor.
Se soubesses quantas vezes
ela voltou à janela,
com os olhos à espreita,
e o amor se derramando;
não tardarias e logo voltarias
para receberes o amor,
que ora, estás desperdiçando.
Todavia, mais um dia está findo,
o tempo, inexoravelmente, passa,
mas não passa a esperança, o amor
puro e infinito, que pulsa dentro do peito.
Ela ainda sonha, e, faz dos olhos um afluente
que, calmamente deságua, em singelos versos,
nesse mar de solidão e saudade.
Do alto daquela janela,
um adeus foi acenado,
não com um nunca mais,
mas com "toda sorte de beijos...",
que a fez feliz levitar,
por todas as juras de amor.
Se soubesses quantas vezes
ela voltou à janela,
com os olhos à espreita,
e o amor se derramando;
não tardarias e logo voltarias
para receberes o amor,
que ora, estás desperdiçando.
Todavia, mais um dia está findo,
o tempo, inexoravelmente, passa,
mas não passa a esperança, o amor
puro e infinito, que pulsa dentro do peito.
Ela ainda sonha, e, faz dos olhos um afluente
que, calmamente deságua, em singelos versos,
nesse mar de solidão e saudade.