Devolva-me
Fonte de inspiração, de ternura de cuidado, de alento...
Peito que acolhe minhas feridas mais profunda, dedilha com sutileza em cada uma delas, muitas vezes sem o saber, sem perceber.
Invade minhas entranhas com suas canções, com seu olhar penetrante.
Me tomou pelas mãos, quando perdida estava no labirinto confuso da amargura.
Me encontrou em pedaços, ajuntou os meus cacos, e os devolveu a mim...
E...me devolveu a mim, para que inteira de mim eu possa me devolver a você...
Ana Lú Portes
Juiz de Fora, 23 de fevereiro, 2021