Soneto à Mariposa
Mari, a posa
De gota e nuvem
Do chão, à poça
Cresce como ninguém
Pousa, a Mari
Na árvore da folha seca
Se camufla, Mari
Na casca e folhagem avessa
Toma posse
De seiva lenta, voz triste
Reduz a tosse
Espera a estação
Pois conhece o casulo, que nutre
E a esperança de renovação.