MOTIM

Você me desperta cada vez que acerta seu tiro sem bala, fala,

Como se não soubesse que esta história mal começou, caçou

Assunto e os lábios de tão perto, acabaram abertos, grudados

E aconchegados na boca mais próxima, por sorte era a minha.

O receio de seios amotinados não se conteve à primeira visita,

Mãos demasiadamente rápidas e intrépidas, acertaram o alvo,

Salvo engano, não foram molestadas, entusiasmadas abriram

Botões e travas, as cavas desalojadas chamaram para a festa.

Fim dos limites, dos palpites, se era momento para sobriedade,

A maldade não escolhe ocasião, não perde posição, é encaixe

Perfeito de pernas que se roçam instintivamente e se prendem

Num laço fatal, total comunhão, união de sorte e oportunidade.

Não há troca de gentilezas, caçadores e as presas se revezam

E não cedem a qualquer pedido de clemência, a benevolência

Pediu licença e teima em se fazer de surda, absurda condição,

Restaram acessos de loucura, a procura insana por mais ação.

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Sérgio Sousa
Enviado por Sérgio Sousa em 06/04/2021
Reeditado em 06/04/2021
Código do texto: T7225195
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