Obscuro Amor Imortal
Nem sempre o expressar das palavras pode falar, ao entender dos ouvidos e do olhar que o contempla o mesmo expressar dos lábios tudo que os mesmo lábios profano proferiram, o silencio antes do ponto final sempre contem um longo espaço, e neste mesmo espaço apenas o silencio proferindo as palavras certa em ordem bem alinhadas definindo o exato e grandioso momento do encontro do nosso olhar. Na poesia da vida buscar ser sempre poesia, por mais que em muitas vezes a melodia da própria poesia não encante nem mesmo a própria poesia, beijos de amor na candura da nota de mais uma descompassada estrofe de amar, na canção da poesia que sublinha a grandeza tanto do expressar das palavras com também do mesmo silencio na mesma frase na nota da melodia.
Em um universo tão sublime, contemplando o findar do olhar em um vasto e imenso deserto dentro do mesmo universo, se arrastando nos porões do tempo em muitas vezes preso ao nada em sua frente, acorrentado apenas pelas correntes e nas amarás da mente, na curva do acalanto de encontro ao tempo, no tempo de amar secretamente na mente, entrelaçada aos beijos deste o olhar passeando por todo corpo ate a ultima curva e reta do menor dedinho do corpo. Ali na curva do acalanto do silencio suspiros no afago do peito contemplando a poesia real e insana da vida aos olhares que os julgam um ao outro proibido, escondidos do próprio olhar na curva secreta e silenciosa do tempo, nas costas das ondas do vento, amando o amor imortal secretamente por longos e eternos momentos de amor e prazer tanto dos desejos da carne como também da alma, que ama amar o amor insano e imortal nas ondas ocultas do vento, no cofre secreto de seus pensamentos entrelaçados no amor que compraz a poesia e alimenta os passos em sonhos acordados para seguir enfrente amando a poesia da vida, eterno amante anônimo da amada proibida morena mulher de candura.