DOR DE AMOR
Furei o dedo
no galho de uma roseira;
no começo dá medo da dor,
depois... é besteira,
é só uma enfezada flor...
Bati o pé numa quina,
ali no pé da escada;
a gente pula num pé só,
depois...dá risada,
fica com cara de bocó...
Dei de cara na porta
de vidro do restaurante;
fingi que nada aconteceu,
depois...um galo brilhante
na minha testa apareceu...
A dor mais doída
é a dor de amor;
ela é uma dor demente;
depois... não tem o que pôr,
vai doer pra sempre...