O amor que eu quero.

Eu quero um amor delicado,

Com cheiro de terra molhada

E floresceres em madrugadas cúmplices

Do novo dia que surgirá.

Nascido do belo

parido em madrugadas insones

- todo parto é doído –

Toda a dor tecida no fecundo ventre

Tem o destino de parir flores, cantos de sereias e amores.

O amor que eu quero terá que germinar

Na terra de orvalho molhada,

E florescer em sussurros de cúmplices madrugadas

E fazer brotar um novo dia.

Jeanne Geyer
Enviado por Jeanne Geyer em 01/04/2021
Reeditado em 03/02/2024
Código do texto: T7221537
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