O amor que eu quero.
Eu quero um amor delicado,
Com cheiro de terra molhada
E floresceres em madrugadas cúmplices
Do novo dia que surgirá.
Nascido do belo
parido em madrugadas insones
- todo parto é doído –
Toda a dor tecida no fecundo ventre
Tem o destino de parir flores, cantos de sereias e amores.
O amor que eu quero terá que germinar
Na terra de orvalho molhada,
E florescer em sussurros de cúmplices madrugadas
E fazer brotar um novo dia.