SILENCIO DA MINHA ALMA
Eu me sento no velho banco de madeira, as folhas das árvores
caem e outono.
As pessoas passeiam pelo bosque, entretidas com sua felicidade
não vêem o véu da tristeza sobre minha face.
Vejo casais de namorados passeando de mãos dadas fazendo juras
e você vem a minha lembrança.
Nas minhas lembranças você sorri, aquele riso doce como se não
houvesse despedidas.
Sozinha acarinho o espaço vago do banco a sua procura, lágrimas
escorrem por minha face.
E entardecer o vento desalinha meus cabelos, me viro para que a
brisa toque minha face imaginando suas mãos me tocando.
A saudade doe no peito, a dor parece tomar conta do meu corpo
franzino.
Cabisbaixa me levanto e caminho para casa sem pressa.
E caminhando entre as pessoas vou sentindo a saudade tomar
conta do meu coração, sentindo sua ausência como se não
houvéssemos dito adeus.
CAMOMILLA HASSAN