ESCURO AMOR
Autor: abo
Na maior escuridão
Das cavernas onde
A luz do sol não penetra,
E nem o raio da lua
Possa iluminar.
E a constelação das estrelas
Seja majestosa
E eu consiga juntar
As fagulhas perdidas
A cada fragmentos do coração,
Que foi partido
Quando você disse adeus.
Tateando sobre as rígidas
Pedras frias procuram absolver;
Os flácidos retalhos deixados
Pela morte de um amor encompreensivo,
E vou juntado cada pedaço
Em uma angustia incessante
Para reconstruir uma nova felicidade.
Torna-se um imenso quebra cabeça,
Sem que se tenha a nítida paciência
Pra disfarçar o tormento que aflige
Meu intimo consternado de amor.
Ao ver uma vivencia de ternura e amor
Dissipada na trágica traição
Da falsidade e do cinismo.
Desse trágico amor
Vivido por dois.