O clamor de um pseudo poeta
Quando vislumbramos o potencial daquilo que desejamos...
É como num piscar de olhos, o tempo escorre por entre os dedos...
Assim como a água que escorre nos rios, não podemos controlar...
Heis que no peito bate um coração intenso, desejando e borbulhando como um vulcão em lava...
E tanto a água no rio como o fogo que arde em mim, não são passíveis de controle...
Aí me pego pensando no escuro, represado, controlado....
O dito não dito está presente a todo instante, pois nada mais justo para acalmar a fúria do Rio ou do vulcão do deixa los fluírem...
Não me tenhas um poeta, pois desse lugar não me vejo...
Mas veja a vida e tento de maneira ínfima dar sentido ao que ha aqui dentro...
A palavra nem sempre dá sentido a experiência da emoção.... e as vezes, as sinto como ineficazes....
Traduzir um sentir é perder a oportunidade de expressar em ato, aquilo que temos de melhor...
A mais simples e singela expressão do amor...
Mas escrever também é um ato de coragem...
...assumir a si mesmo, antes de mais nada, que você si percebe e que o "outro(a)" tem impacto sobre nos...
E talvez, colocar nas palavras é onde me encontro diante do espelho e reconheço a coragem que um dia ousei a ter...