Dois olhos, um cervo.
O transforma a dor do poste,
com as conchas amarelas no estandarte.
Uma luz cor de lua laranja.
As costas da minha mão doem.
E busco respostas olhando pro céu a noite.
Varro os meus passos
seguindo
e pensando nem te encontrar.
Dois pares, um par de faróis
Acesos
Volante frio, lata gelada.
Guio, procuro caminhos. Sigo pelas ruas nebulosas e asfaltadas. Só eu, de vez em quando um outro solitário passa pelo retrovisor, perdido e sem caminho, pobre miserável nós éramos. Somos?
Bocejo,
sem sono.
Sem alma. Queria ir pra sua casa.
Mas sou muito covarde pra isso.
Eu já falei sobre a noite e as suas calçadas irregulares.
Sobre o cimento nada concreto que me escondia os defeitos.
E os efeitos por te escolher no meio de tantos azulejos.
- Da obra: Sarda&Mostardas.
- Da obra: Sarda&Mostardas.
Onde me encontrar:
Site oficial: hudsonoficial.com
Instagram: @hudsonhenriquer
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