REVELAÇÃO MANIFESTADA
Caravelas estacionarias inclina e paralisa
Paraíso de um conto inacabado
Certas setas levam velas destinarias
Carinha da pracinha do amor das antigas
Vida viva me beija de frente
Afronta distância do lado da rua
Na mesma cidade que é sua
Lonjura trás bons ventos, acostuma
Pérola verdadeira acolhe ombreira
Olheira de outra noite sem dormir
Respeita e repita, valiosa pepita
Cheiro invadido de olhos fechados
Tempo quanto tem anos dados
Conta mais danos quem leva fardo
Não é esse caso, caso sim.
Década passou e parou falado
Anos luz seduz conduta a ti
Entalado, como nó na garganta
Asfixiado, com dó da laringe
Me comprima, exprima, pegue.
Gaivota Franciscana Katarinada
Roteirista para cantos da sina
Contos de ouvir silenciado, a nós, marítima
Esperar é deixar ir...
Amar-te é concitativo!