REVELAÇÃO MANIFESTADA

Caravelas estacionarias inclina e paralisa

Paraíso de um conto inacabado

Certas setas levam velas destinarias

Carinha da pracinha do amor das antigas

Vida viva me beija de frente

Afronta distância do lado da rua

Na mesma cidade que é sua

Lonjura trás bons ventos, acostuma

Pérola verdadeira acolhe ombreira

Olheira de outra noite sem dormir

Respeita e repita, valiosa pepita

Cheiro invadido de olhos fechados

Tempo quanto tem anos dados

Conta mais danos quem leva fardo

Não é esse caso, caso sim.

Década passou e parou falado

Anos luz seduz conduta a ti

Entalado, como nó na garganta

Asfixiado, com dó da laringe

Me comprima, exprima, pegue.

Gaivota Franciscana Katarinada

Roteirista para cantos da sina

Contos de ouvir silenciado, a nós, marítima

Esperar é deixar ir...

Amar-te é concitativo!

OSMAR ZIBA
Enviado por OSMAR ZIBA em 18/03/2021
Código do texto: T7209900
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