A REDE NA VARANDA

Armei a rede na varanda

ela chegou pra dançar ciranda

me joguei todo cansado

por ter chegado da rua

a realidade nua e crua

sinto falta do passado

que me dava sombra e água fresca

na velha casa romanesca

ali nos arredores de Roma

da Itália de primeiro mundo

e em meados de segundo

a rapariga me toma

aquela de Portugal

me chamo Fulano de Tal

na solidão não me consolo

a bela da cidade do Porto

ofereceu-me seu conforto

que abusa e não sai do meu colo!

escrito as 16:07 hrs. de 17/03/2021 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 17/03/2021
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