Lápis

Lápis

Como podes me pedir tal absurdo?

Fala das primícias da minha alma

Da pureza do meu coração

Como se fosse escrita a lápis

Que numa passar de borracha

Num simples movimento possa apagar

Que eu esqueça primeira vez que te vi

Ou aquele seu sorriso lindo!

Que num segundo qualquer apague da minha mente

Aquele calor que sentir a te tocar

Das nossas mãos unidas a se amar

De quando faltava o folego a te beijar

Desse teu corpo quente no meu

Das nossas conversa bobas que rimos sem parar

De te chamar de chata e tu sorrir

Respondendo te amo chato!

Sorrimos felizes nos beijos no sofá

De teus olhos miúdos assustados na primeira vez

De seu jeito de sentar parecia acanhada ao conversar

Com tantas coisas de nós e entre nosso sentir

Das barreiras intransponíveis mas estamos aqui

Como posso ser lápis a ser apagado por uma borracha

Depois de tanto te amar de ouvir eu te amo dos teus lábios

E com o calor do teu corpo esse seu perfume em mim

Com lembranças na minha alma e esse amor no peito

Me ensina ser lápis pois nessa vida só aprendi a ser coração

Que só sabe te amar chata...

Ricardo do Lago Matos

Ricardo Matos
Enviado por Ricardo Matos em 12/03/2021
Código do texto: T7205274
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