Lápis
Lápis
Como podes me pedir tal absurdo?
Fala das primícias da minha alma
Da pureza do meu coração
Como se fosse escrita a lápis
Que numa passar de borracha
Num simples movimento possa apagar
Que eu esqueça primeira vez que te vi
Ou aquele seu sorriso lindo!
Que num segundo qualquer apague da minha mente
Aquele calor que sentir a te tocar
Das nossas mãos unidas a se amar
De quando faltava o folego a te beijar
Desse teu corpo quente no meu
Das nossas conversa bobas que rimos sem parar
De te chamar de chata e tu sorrir
Respondendo te amo chato!
Sorrimos felizes nos beijos no sofá
De teus olhos miúdos assustados na primeira vez
De seu jeito de sentar parecia acanhada ao conversar
Com tantas coisas de nós e entre nosso sentir
Das barreiras intransponíveis mas estamos aqui
Como posso ser lápis a ser apagado por uma borracha
Depois de tanto te amar de ouvir eu te amo dos teus lábios
E com o calor do teu corpo esse seu perfume em mim
Com lembranças na minha alma e esse amor no peito
Me ensina ser lápis pois nessa vida só aprendi a ser coração
Que só sabe te amar chata...
Ricardo do Lago Matos