NÃO HÁ COMO SABER
Ninguém sabe,
não há como saber,
como acontece,
ninguém sabe dizer...
De costas ou de frente,
de lado ou agachado,
acontece, de repente,
um arrepio gelado...
O suor nas mãos,
o tremor as pernas,
o furor no coração,
escuro sem lanterna...
Balbucio desconexo,
quase poliglofonia,
amor não é só sexo,
é sonho, fantasia...
Quando à tona vem,
de modo indefinido,
não há no mundo, ninguém,
que escape sem ser ferido...
Você que me lê
sabe do que estou falando,
és um daqueles que crê
que felicidade é estar amando...