Quiescência

Quisera  ser brotos

De sementes que fora dormentes

Aquelas que aguardam e respeitam o tempo certo das coisas!

Enquanto não chega

Cultivam o amor próprio!

Ficam ali, com o seio cheio de vida,

A esperança do semear!

Aguardando o tempo do plantar, 

Da rega dos campos,

Necessária inibição!

Para um dia quem sabe

Da dormência despertar!

Quiescente em devoção!

Aguarda o clima ameno

Nem tão sol nem tão chuva

A têmpera da estação!

A plenitude dos grãos 

O amor guardado

A vibra da germinação !

Dispersas aos campos

O espreguiçar das  moças 

Sensíveis ao sol!

Brotos de vida, a inspiração!

Condessa de Sá
Enviado por Condessa de Sá em 07/03/2021
Código do texto: T7200890
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