Oh sereia
I
Oh escândalo mortal que me prende
Tu és anseio de um sexo sagrado que eu quero sentir
Tu és golpe no peito que não me deixa ir
Tu és água poética
Um frenesi misterioso
És um homem quebrando o osso da minha confusão
Torrente e tsunami da minha paixão
O que você faz pra me deixar nesse estado?
O que você faz pra me tornar um trem desgovernado
Quebrando o trilho pela madrugada
Quando me jogo pela cama e perco o sono
Louca e desvairada chamando pelo seu nome?
Oh o seu nome... sim, o seu nome
A minha sede e a minha fome
Aquele sentimento como uma droga quando você canta e me vicia
Esse homem é um pecado inesquecível
Um carnaval causando fantasias na minha cabeça
És um devaneio, uma fonte de cerveja
Despejando as minhas maneiras
De um jeito que eu não resisto
Oh cante, cante e não pare mais
Cante a minha música fúnebre
Pois eu quero chegar perto e te amar
Como se você fosse o meu último dia de vida
Ah morrer com prazer!
Do que adianta amar e temer a morte?
Então cante, cante e mate-me
Mas deixa eu te amar nem que seja por uma única vez
II
O meu eu lirismo quer te amar
E eu sou uma flor desabrochada querendo te perfumar
Minha essência feminina querendo estar nos seus braços
Jogando os cetins pelo ar
Oh chuva poética no meu ser quando estou apaixonada!
Olhar para ti é se banhar na espuma álcoolica
E se eu pudesse te beijar
Seria uma alcoolatra nua
Deve ser a sensação de pisar na lua...
Se o mundo fosse um bolo
Eu passava a faca e arrancava um pedaço
Pra ver se eu te encontro
Seus olhos de noz moscada
Derretem os meus feito paçoca
E você nunca nem viu ainda
Oh quanta loucura!
Se a lâmpada quebra eu fico na escuridão imaginando você do meu lado
Ele é um homem vindo do fogo
E eu fico fazendo fogueira no quintal
Pra ver se ele canta no meu ouvido
E faz amor comigo,
Ele é uma montanha-russa onde eu quero morrer
O mar que me faz tirar a roupa e afundar
Romance é a roupa que eu visto só pra vê-lo