Poema de amor

Minha alma suplica por um toque

Que meu amor me tome como seu

Que eu padeça junto ao teu peito forte

Onde a forma de minha face se inscreveu

Quando eu debruçada em teu colo

Evaporar redemoinhos de ternura

Sentindo o cheiro de tua pele a mim cingida

E o encantamento que tenho por tua figura

Amo-te mais que o pirilampo a luz da lua

Teu amor me é relíquia e calmaria

Amo-te tanto quanto o próprio Jesus Cristo

Amou o colo da doce Virgem Maria

Oh, meu amor, padeço de esperança

De que regresses ao âmago de nossa cumplicidade

Tua ausência sentida machuca tanto

Que na vida sem ti não há felicidade.

Volta, amor, ao meu regaço

Que por ti geme noite e dia

Quisera beber de tua fonte

Que encerra em mim a nostalgia.

Vinde como carcereiro acorrentar

Minh'alma doente à alma tua

Não te demores em socorrer-me

Da loucura que tua falta acentua.

Amo-te carente, trôpega e amolecida

Sem forças de existir sem teu abraço

Amo-te sempre e para sempre nessa vida

A existência só tem sentido em nosso laço.

Cyntia Pinheiro
Enviado por Cyntia Pinheiro em 03/03/2021
Reeditado em 04/03/2021
Código do texto: T7197464
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