“E se fez entender”

“...E silenciosa parte!

Levando de mim o incompleto poema, o teorema em que me perco sobre os astros que ilumina o chão da sala.

Sob a sua branca pele escondes o calor de eras e sobre a fria camada de polidez a ardente, a encontrada, que nunca fora perdida e poucas vezes desvendada.

E ao desvendar tamanha beleza, eu Homem nú choro, ante a tão grandiosa imagem.

A Lua que vestida de mármore, se pôs despida, para que os tolos pudessem saber, que não é a nudez que a faz plena e sim sua madura forma de ser o que é.

Poderosa, Mulher...”

(“E se fez entender”, by Carlos Ventura )