Soneto do meu Espirito
Há inumeras formas de ver o mundo
Que às vezes para alguns ele some
E em apenas alguns poucos segundos
Ressurge aos olhares de outros homens
É no silencio que se sente a fome
Que há no âmago do espirito profundo
É o que faz com que alguns homens tomem
Para si, um pesar lento e moribundo
De um violino envelhecido no tempo
Que com seu arco enferrujado e torcido
Arranha as longas melodias dos ventos
São tantas faces obscuras no mundo
Que é só o tempo que concebe a verdade
Que todas as noites a você eu pergunto