O olhar não gasta as cores dos olhos

Há horizonte na frente da fonte da lucidez

Lá fora, o anjo regula a constância da vida

Ao fim da próxima parada germina o amor

Desabita no sopro o medo da continuidade.

A cara do passado sabe enigmar os desejos

Não incomoda descender beijos descarados

Aonde há acúmulos de natureza sobra vidas

É preciso observar aos goles os sentimentos.

Na quebra da substância embruteça o coração

Queime com os olhos se os corpos se tocarem

O olhar cravado não gastará as cores dos olhos

Oriente a necessidade de se tornar o abençoado.

Os pensamentos repetidos, a única das fantasias

Não encosta o coração a formigar em baboseiras

Malcontentes, não se curvarão à beira da emoção

Em noites típicas ao amor, se nomeia o sonhador.

Cromeu
Enviado por Cromeu em 25/02/2021
Reeditado em 25/02/2021
Código do texto: T7193026
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