O olhar não gasta as cores dos olhos
Há horizonte na frente da fonte da lucidez
Lá fora, o anjo regula a constância da vida
Ao fim da próxima parada germina o amor
Desabita no sopro o medo da continuidade.
A cara do passado sabe enigmar os desejos
Não incomoda descender beijos descarados
Aonde há acúmulos de natureza sobra vidas
É preciso observar aos goles os sentimentos.
Na quebra da substância embruteça o coração
Queime com os olhos se os corpos se tocarem
O olhar cravado não gastará as cores dos olhos
Oriente a necessidade de se tornar o abençoado.
Os pensamentos repetidos, a única das fantasias
Não encosta o coração a formigar em baboseiras
Malcontentes, não se curvarão à beira da emoção
Em noites típicas ao amor, se nomeia o sonhador.