Oásis.
O silêncio de minhas catedrais pedem
Teu sussurro doce no meu ouvido.
Diga palavras sem sentido.
Fale, meu bem, amor bandido,
De teus sonhos mais loucos.
Me diga que tudo ainda é pouco
Para acalmar tua sede.
Vem, arrepia minha alma,
Que te espera calma,
Doce e comovida.
Quero tua voz e teu hálito me contando segredos,
Os teus medos e desejos.
Estrou pronta para acolher tua alma faminta,
Que vagou por desertos de mim,
Que sedenta pediu chuva aos berros,
Braços abertos sob o sol escaldante,
A percorrer o teu corpo pulsante.
Vem, meu doce amor,
Te espero com minhas surpresas errantes,
E meu amor delirante
Da tua presença em mim.
Sou frescor de jardim nos teus desejos febris,
- Flor de jasmim –
Repousa no meu corpo como se fosse o teu oásis
Então adormeceremos apaziguados.